Archive for janeiro 2013
Onelight Music- The O.C. Supertones - For The Glory
Na Onelight Music desta vez vamos conhecer um pouco da The O.C. Supertones, ou simplesmente Supertones, uma banda de Ska com um tema central: Tudo sobre Deus. É assim que a banda sempre enfatiza.
Aliás, você sabe o que é Ska?
Ska é um ritmo musical originado na Jamaica no final da década de 1950, mas logo nas décadas seguintes se tornou popular nos países de língua inglesa pelo apoio comercial das gravadoras. O Ska é anterior ao Reggae, os instrumentos principais são guitarra, baixo, trombone, trompete, saxofone, piano e bateria.
Mas voltando a falar da banda, Supertones nasceu em 1991 com o nome “Salved”, inicialmente Jason Carson, Matt Morginksy e Tony Terusa tocavam de tudo, Rock, Disco, Country, Soul, Hardcore, Emo, Ska,e essa multiplicidade de gêneros musicais refletia a diferença que existia entre os músicos, mas mantinha o mesmo propósito.
Somente em 1996 a banda lançou seu primeiro álbum intitulado “Adventures of The O.C. Supertones”, já com o foco explícitos na música Unknown: “You gotta know about Jesus” (Você tem que saber sobre Jesus). A banda encerrou suas atividades após o álbum “Unite” (2005). Foram 9 álbuns que trouxeram a mensagem simples e necessária para os nossos dias, sendo considerada uma das melhores bandas de Ska cristão.
Para relembrar as principais músicas e os melhores momentos, em 2010, os integrantes iniciais decidiram fazer uma turnê de verão, mas como as apresentações se estenderam e entendendo que a mensagem não pode cessar, que há ainda algo a dizer, se reuniram para gravar o sonhado melhor álbum de Ska de todos os tempos. Sim, é bastante ousado, mas ao que me parece, é justo.
Em 2012 foi lançado o álbum “For The Glory” com as mesmas raízes, mesma identidade, surpreendente como sempre e de quebra, disponível para download no lançamento.
As músicas envolvetes e com letras diretas expressam um relacionamento com Deus e uma declaração de quem ele é, como nas músicas “For The Glory” e “All Glory”. Também não posso deixar de citar e recomendar a terceira música do CD, “Hey Hey Hey”, que é uma verdadeira canção de liberdade, uma declaração de vida e de segurança que nada pode nos separar do amor de Deus.
Convido você a ouvir a música que dá nome a este trabalho: “For The Glory”, música que mostra o melhor do Ska e expressa no nome o motivo da existência da banda: Isso é para a glória de Deus.
Por Everton Silva
Ministério de Comunicação
Onelight Music - Showbread
Primeiro Onelight Music de 2013. Que honra ser o escritor desta semana!
Pensei muito em qual poderia ser a banda mais indicada para o início dos trabalhos. E claro que preferi escolher a melhor de todas, Showbread. Conforme for escrevendo o texto vocês vão, além de conhecer a banda, entender os motivos que me levam a crer que ela seja a melhor em diversos aspectos: musicalidade, atitude, letra, etc.
“Keytars? Referências de filmes de terror? Lançar um álbum duplo contando uma história ao invés de colocar as letras das músicas? Ser uma banda cristã e ter seus álbuns retirados de lojas cristãs e até mesmo serem expulsos de algumas igrejas? Fazer tour e álbuns de graça? “ - Review do site Sputinik.com.
Essa descrição acima é apenas um vislumbre do que a banda é. Aliás, tudo o que for escrito aqui será apenas um vislumbre se perceber o tempo de atividade e a quantidade de histórias para contar.
A banda foi formada em Guyton, Geórgia, 1997. Passaram por trocentas mudanças de membros da banda. Muitas mesmo. Tantas que nem consigo colocar o nome de todo mundo que já fez parte da banda sem ocupar metade do texto. Me atenho aos dois membros que estão desde o início, os irmãos Josh Dies e Patrick Porter. Vocalista e baixista, respectivamente.
Josh Dies é a mente criativa da banda. É dele a expressa maioria das composições e é dele também as ideias lunáticas e nem um pouco conservadoras. Não seria muito dizer que pode sair quem for que o Showbread nunca mudará a sua essência, mas se Josh saísse da banda ela deixaria de existir no mesmo momento, pois toda a ideologia pregada por eles vem de Dies e se uma banda muda totalmente de propósito ela deixa de existir, na minha concepção.
Até o momento Showbread lançou 9 álbuns: The Dissonance of Discontent (1998), Goodbye is Forever (1999), Life, Kisses, and Other Wasted Efforts (2003), No Sir, Nihilism Is Not Practical (2004), Age of Reptiles (2006), Anorexia/Nervosa (2008), The Fear of God (2009), Who Can Know It? (2010), Cancer (2012). Coisa pra caramba. E sabe o que é melhor nisso tudo? Nenhum álbum tem alguma coisa em comum com seu anterior. Essa é a marca da banda, sempre fazer algo novo. Esse é um dos motivos que me fazem crer que Showbread sempre será a melhor pedida, desde o punk rock tosco de garagem, passando por synthpop, industrial rock, post hardcore, screamo, hard rock, indie, worship style, sempre mantendo a mesma qualidade. Isso tudo forma o Raw Rock, nome do estilo criado pela própria banda.
O incrível das músicas é o fato de que podem e conseguem falar de qualquer coisa. Não se prendem a qualquer dogma ou superstição. São livres. Uma banda livre. Isso é um ponto de admiração, também. Você que quiser ouvir além de imergir em mundo novo musicalmente falando, vai entrar em outra atmosfera lírica onde a liberdade criativa encontra o verdadeiro propósito de Deus. O amor.
Passando um pouco da música, eles já me surpreenderam em diversas atitudes. Visual estranho e misógino do álbum No Sir...; ao livro que foi escrito junto com o álbum duplo Anorexia/Nervosa; teísmo aberto dos seus membros; serem contrários à política, armas, o cristianismo americano; saírem da gravadora e começar a dar os seus cds e fazerem turnê de graça. O fato de uma banda desta não estar inserida no Mainstream da música cristã me faz ver o quanto podemos estar corrompidos. Talvez muitos cristãos não querem ouvir a verdade, querem ouvir coisas bonitas. E Showbread fala a verdade.
Não perca a oportunidade de ouvi-los. Busquem ouvir mais de uma música, por favor. Mas antes estejam preparados para uma viagem sem volta ao mundo onde o amor, liberdade, princípios e ideais estão a sua espera. May Raw Rock kills you forever and ever, amem.
Por Diego Giandomenico
Ministério de Comunicação