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- Onelight Music - Showbread
Posted by : Andressa Fraga
segunda-feira, 7 de janeiro de 2013
Primeiro Onelight Music de 2013. Que honra ser o escritor desta semana!
Pensei muito em qual poderia ser a banda mais indicada para o início dos trabalhos. E claro que preferi escolher a melhor de todas, Showbread. Conforme for escrevendo o texto vocês vão, além de conhecer a banda, entender os motivos que me levam a crer que ela seja a melhor em diversos aspectos: musicalidade, atitude, letra, etc.
“Keytars? Referências de filmes de terror? Lançar um álbum duplo contando uma história ao invés de colocar as letras das músicas? Ser uma banda cristã e ter seus álbuns retirados de lojas cristãs e até mesmo serem expulsos de algumas igrejas? Fazer tour e álbuns de graça? “ - Review do site Sputinik.com.
Essa descrição acima é apenas um vislumbre do que a banda é. Aliás, tudo o que for escrito aqui será apenas um vislumbre se perceber o tempo de atividade e a quantidade de histórias para contar.
A banda foi formada em Guyton, Geórgia, 1997. Passaram por trocentas mudanças de membros da banda. Muitas mesmo. Tantas que nem consigo colocar o nome de todo mundo que já fez parte da banda sem ocupar metade do texto. Me atenho aos dois membros que estão desde o início, os irmãos Josh Dies e Patrick Porter. Vocalista e baixista, respectivamente.
Josh Dies é a mente criativa da banda. É dele a expressa maioria das composições e é dele também as ideias lunáticas e nem um pouco conservadoras. Não seria muito dizer que pode sair quem for que o Showbread nunca mudará a sua essência, mas se Josh saísse da banda ela deixaria de existir no mesmo momento, pois toda a ideologia pregada por eles vem de Dies e se uma banda muda totalmente de propósito ela deixa de existir, na minha concepção.
Até o momento Showbread lançou 9 álbuns: The Dissonance of Discontent (1998), Goodbye is Forever (1999), Life, Kisses, and Other Wasted Efforts (2003), No Sir, Nihilism Is Not Practical (2004), Age of Reptiles (2006), Anorexia/Nervosa (2008), The Fear of God (2009), Who Can Know It? (2010), Cancer (2012). Coisa pra caramba. E sabe o que é melhor nisso tudo? Nenhum álbum tem alguma coisa em comum com seu anterior. Essa é a marca da banda, sempre fazer algo novo. Esse é um dos motivos que me fazem crer que Showbread sempre será a melhor pedida, desde o punk rock tosco de garagem, passando por synthpop, industrial rock, post hardcore, screamo, hard rock, indie, worship style, sempre mantendo a mesma qualidade. Isso tudo forma o Raw Rock, nome do estilo criado pela própria banda.
O incrível das músicas é o fato de que podem e conseguem falar de qualquer coisa. Não se prendem a qualquer dogma ou superstição. São livres. Uma banda livre. Isso é um ponto de admiração, também. Você que quiser ouvir além de imergir em mundo novo musicalmente falando, vai entrar em outra atmosfera lírica onde a liberdade criativa encontra o verdadeiro propósito de Deus. O amor.
Passando um pouco da música, eles já me surpreenderam em diversas atitudes. Visual estranho e misógino do álbum No Sir...; ao livro que foi escrito junto com o álbum duplo Anorexia/Nervosa; teísmo aberto dos seus membros; serem contrários à política, armas, o cristianismo americano; saírem da gravadora e começar a dar os seus cds e fazerem turnê de graça. O fato de uma banda desta não estar inserida no Mainstream da música cristã me faz ver o quanto podemos estar corrompidos. Talvez muitos cristãos não querem ouvir a verdade, querem ouvir coisas bonitas. E Showbread fala a verdade.
Não perca a oportunidade de ouvi-los. Busquem ouvir mais de uma música, por favor. Mas antes estejam preparados para uma viagem sem volta ao mundo onde o amor, liberdade, princípios e ideais estão a sua espera. May Raw Rock kills you forever and ever, amem.
Por Diego Giandomenico
Ministério de Comunicação