Posted by : Andressa Fraga terça-feira, 4 de junho de 2013


Hoje pretendo falar das bandas nacionais que marcaram minha trajetória musical. Irei falar sobre três bandas. Estas que fizeram parte da trilha sonora da minha vida, de rodinhas de conversa, de frases como “o que, você não conhece? Manja nada de música mesmo” e até mesmo uma tentativa frustrada de ser músico surgiu graças ao exemplo destas três bandas: Aster Sete, Deathout e Ira Divina. Todas da cidade de Assis, interior do estado de São paulo.

Vale ressaltar que nenhuma delas está na ativa, e, se me lembro bem, nenhuma destas bandas tem algum tipo de pretensão ou até mesmo possibilidade de voltarem. O que se torna uma pena, de verdade. No Brasil temos 100000000 de bandas alternativas, bandas que nunca chegarão aos meus ouvidos, e possivelmente não chegarão aos de vocês. No cenário cristão, isso também vale, é claro. Por isso tentarei fazer uma reconstrução fiel do foram estas bandas, vai misturar muito o sentimental, pois está difícil encontrar dados mais palpáveis, até recorri ao Orkut, mas ele não me ajudou muito. Aliás, nessa parte bandas de “garagem’ são muito legais. Lembro de como os membros da banda participavam ativamente nas comunidades do Orkut. Era realmente muito legal.

Voltando aos três. Começo com a banda que tive menor contato, a Ira Divina. É A banda mais pesada delas e a que menos tem música. Se você for até o MySpace encontrará três músicas. Delas destaco a “Se Proste”. Muito legal. Não tenho quase nada de notíca deles, mas, ao que tudo indica estão parados.

A segunda banda, talvez seja a minha preferida, mesmo que não seja a banda principal daqui. O nome dela é Deathout. Banda com o som mais “cabeça”, odeio este termo mas não consigo imaginar outro. Tem uma pegada voltada para o Post Hardcore, com letras que te fazem pensar, tem um contexto maior, usam de metáforas, é ouvir e entender, entende quem tem bagagem para tal, se não, fica boiando. Eles são os únicos que encontrei comunidade existente no Orkut, que deram uma carta explicativa sobre o fim da banda no Purevolume, que tem uma conta ativa no Facebook com publicações esporádicas. Enfim, uma banda conectada. A que teve um fim, mas talvez a menos “morta” de todas. Sua existência foi de 2005 até 2010.

A primeira banda é conhecida de alguns. Nome: Aster Sete. Única banda com CD gravado, que teve até mesmo seu som mencionado na MTV, era talvez a com maior bagagem e “profissionalismo” se assim posso dizer. Seu álbum, A Escolha, me influenciou enormemente. E como disse, quase me fez imaginar que poderia ter uma banda. Não que o som deles fosse ruim ao ponto de me fazer pensar “Ah, se esses caras podem, eu posso também”. Mas foi o meu primeiro contato com o “universo underground cristão”, e isso me fez crer que o impossível era possível. Eles chegaram a ter mais uma música lançada, Meu amanhã Será, mas depois meio que sumiram, não sei ao certo o porquê. Desde 2008 não tenho notícias claras ao respeito deles, mas ainda sobrou o CD, A Escolha, que continuo ouvindo até hoje.

Esse é uma pequena história minha. Devo ter inventado coisa aí no meio, esquecido de fatos importantes, e nem sequer avaliei muito a parte musical como sempre faço. Mas o relembrar é viver. E eu vivi novamente um pedaço da minha história. Onde o amor, a fé, a intensidade na música eram reais.

Ah, para quem tiver interesse segue o Myspace/Purevolume das bandas:

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